Vacinação contra a rubéola: qual a importância?

Entre 1992 e 2000, a vacina tríplice viral, que protege contra caxumba, sarampo e rubéola, foi gradualmente introduzida no Brasil para controlar e eliminar a circulação desses vírus. Esse processo foi essencial para proteger a população e reduzir a incidência dessas doenças no país. Mas você sabe o que é e por que a vacinação contra rubéola é tão importante?

Confira a seguir tudo o que você precisa saber sobre a o que é rubéola, sintomas, diagnóstico e saiba mais sobre a importância da vacinação:

Índice

• O que é rubéola?
• Sintomas da rubéola
• Como a rubéola é transmitida?
• Como a rubéola pode ser diagnosticada?
• A importância da vacinação contra a rubéola
• Quem deve tomar a vacina da rubéola?

O que é rubéola?

Também conhecida como sarampo alemão, a rubéola é uma doença aguda, altamente contagiosa. Ela é transmitida por meio do vírus do gênero Rubivirus, que pertence à família Togaviridae.

Você sabe quais os sintomas da rubéola e como essa doença é transmitida? Entenda a seguir:

Sintomas da rubéola 

Os sintomas da rubéola mais comuns são:

• Febre baixa;
• Manchas avermelhadas pelo corpo;
• Olhos irritados;
• Dores musculares.

É importante entender que os sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças, como sarampo e catapora. Portanto, procurar por um clínico geral em Uberlândia é essencial.

Como a rubéola é transmitida?

O vírus da rubéola pode ser transmitido por meio das gotículas respiratórias, ao tossir, falar, espirrar ou respirar. Segundo o Ministério da Saúde, o período de transmissão da doença é de 5 a 7 dias após o início das erupções cutâneas na pele.

Como a rubéola pode ser diagnosticada?

Para que a doença possa ser descartada ou diagnosticada, é necessário realizar exames laboratoriais específicos, como titulação de anticorpos IgM e IgG para rubéola. Por tratar-se de uma doença erradicada, é importante realizar uma investigação para que casos suspeitos sejam classificados e devidamente acompanhados.

A importância da vacinação contra a rubéola

Entre os anos de 1992 e 2000, a primeira faixa etária estabelecida para a vacinação foi de 1 a 11 anos de idade. Posteriormente, mulheres na faixa etária de 12 a 49 anos foram incluídas nas campanhas de vacinação. Depois, os homens até 39 anos também passaram a fazer parte das campanhas.

Entre 2003 e 2006, 80% dos casos foram reduzidos. No entanto, em 2006 surtos de rubéola ocorreram em seis estados do Brasil. No ano seguinte, a situação se agravou, com 19 estados reportando mais de 6 mil casos da doença. Por esse motivo, em 2008, houve uma forte mobilização para a Campanha de Vacinação para Eliminação da Rubéola.

Com isso, o país alcançou uma cobertura vacinal de 97%, resultando em uma significativa redução dos casos. Em 2009 foi registrado o último caso, e desde então, até os dias atuais, não houveram mais casos de rubéola confirmados no Brasil. 

A vacinação contra a rubéola é extremamente importante para que a doença permaneça erradicada e o vírus não circule no país. Isso porque, essa é a única maneira eficiente de prevenção da rubéola, uma vez que a vacinação protege o indivíduo vacinado e toda a sociedade, incluindo pessoas que não podem se vacinar, como aquelas que possuem o sistema imunológico comprometido.

Quem deve tomar a vacina da rubéola?

Todas as pessoas devem receber a vacina para rubéola, de acordo com o calendário de vacinação recomendado.

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Referências:

Ministério da Saúde

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