Intoxicação alimentar: cuidados no verão

A intoxicação alimentar é uma das doenças gastrointestinais mais comuns. Baseado em dados da Organização Mundial da Saúde, anualmente, cerca de 600 mil pessoas morrem em decorrência da doença. Essa condição pode afetar pessoas de toda e qualquer idade, em todos os lugares do mundo.

Entenda o que é intoxicação alimentar, quais os seus sintomas e confira tudo o que você precisa saber sobre essa condição, saiba também como se prevenir, principalmente na estação mais quente do ano:

Índice

• O que é intoxicação alimentar?
• Quais são as principais causas de intoxicação alimentar?
• Sintomas de intoxicação alimentar
• Como funciona o diagnóstico de intoxicação alimentar?
• Os tratamentos para intoxicação alimentar
• Conheça os fatores de risco da estação mais quente do ano
• Dicas de como se prevenir de intoxicações alimentares
• Alimentos suscetíveis a intoxicação alimentar 
• Armazenamento adequado de alimentos
• Manipulação segura dos alimentos
• Hidratação
• Controle da temperatura nos alimentos
• Quando procurar atendimento médico?

O que é intoxicação alimentar?

A intoxicação alimentar é uma condição causada pelo consumo de alimentos contaminados, seja por bactérias, vírus, fungos ou outros. Essa doença pode afetar crianças, adultos e idosos, causando desde sintomas leves, a graves e fatais.

Quais são as principais causas de intoxicação alimentar?

Existem diferentes causas da intoxicação alimentar. No geral, a intoxicação começa quando há o contato de microrganismos tóxicos para a saúde com a água ou com os alimentos, seja ela uma contaminação direta ou cruzada.

Questões como a falta de higienização no momento da preparação de alimentos, ou uso de talheres e tabus em alimentos contaminados pode ser determinante para causar a doença. De acordo com o Ministério da Saúde, algumas das principais bactérias responsáveis pela intoxicação alimentar são:

• Bacillus cereus;
• Clostridium botulinum;
• Escherichia coli;
• Salmonella;
• Staphylococcus aureus.

Sintomas de intoxicação alimentar

Os sintomas de intoxicação alimentar podem variar, considerando o agente causador e o quadro clínico do paciente. Entretanto, os sintomas mais comuns que podem evidenciar que há algo de errado, são:

• Náuseas;
• Vômitos;
• Diarreias;
• Fortes dores abdominais;
• Febre;
• Falta de apetite;
• Cansaço e fraqueza.

Em casos mais graves, os pacientes também podem apresentar desidratação, sangue nas fezes e confusão mental. Ao apresentar sintomas, sejam eles leves ou graves, é crucial procurar atendimento médico imediatamente, para evitar complicações.

Como funciona o diagnóstico de intoxicação alimentar?

Para que a doença possa ser diagnosticada, consultar-se com um clínico geral ou gastro em Uberlândia é extremamente importante, pois o médico especialista poderá avaliar os sintomas relatados, considerando o histórico alimentar do paciente e outras questões.

Além disso, a realização de exames laboratoriais, como fezes, sangue e urina é essencial para um diagnóstico completo e preciso.

Os tratamentos para intoxicação alimentar

Mas, afinal, como tratar intoxicação alimentar? É importante entender que as possibilidades de tratamento variam em cada caso, considerando o estado clínico do paciente e o tipo de intoxicação.

No entanto, no geral, tratando-se dos casos mais leves, o repouso e a hidratação, por meio de soro, são essenciais. Nos casos mais graves, o uso de medicamentos para tratar a intoxicação e minimizar os sintomas também pode ser recomendado pelos especialistas.

Em todos os casos, realizar acompanhamento médico e seguir as orientações do especialista é crucial para evitar complicações.

Conheça os fatores de risco da estação mais quente do ano

Como dito anteriormente, a intoxicação alimentar pode afetar qualquer pessoa, em qualquer época do ano. No entanto, durante o verão, principalmente em decorrência da onda de calor, os riscos podem ser intensificados.

Isso porque, o armazenamento incorreto dos alimentos pode ser um dos principais causadores, permitindo a proliferação de bactérias propícias em ambientes com exposição ao calor.  

Dicas de como se prevenir de intoxicações alimentares

Alguns cuidados no verão e em todas as estações do ano podem ser determinantes para prevenir o desenvolvimento de intoxicações alimentares, como:

Alimentos suscetíveis a intoxicação alimentar

Evite o consumo de alimentos crus, como carnes e ovos, opte por alimentos frescos e muito bem cozidos. Além disso, atente-se ao consumo de alimentos de qualidade e bem conservados, para evitar contaminações.

Afinal, existem alimentos mais suscetíveis a intoxicação alimentar, como carnes, leites, derivados do leite, ovos, enlatados, frutos do mar e outros.

Armazenamento adequado de alimentos

Uma das maneiras mais eficientes de prevenir intoxicações alimentares, é armazenar corretamente os alimentos. Nesse sentido, é crucial certificar-se sobre a validade dos produtos, e principalmente, mantê-los sempre refrigerados, longe da exposição do calor.

Manipulação segura dos alimentos

A contaminação cruzada é uma das principais formas de contaminação que causam intoxicação alimentar nas pessoas. Portanto, manipular os alimentos de forma segura é uma maneira de prevenir a condição. Lembre-se sempre de higienizar as mãos corretamente e utilize somente utensílios limpos.

Hidratação 

Principalmente nos dias mais quentes, mantenha-se sempre hidratado. Consuma água potável e evite bebidas industrializadas.

Controle da temperatura nos alimentos

Ao cozinhar alimentos, lembre-se sempre de atingir a temperatura segura e ideal, mínima de 70°C, para a eliminação dos microrganismos. Essa é uma maneira muito eficiente de prevenir a proliferação de bactérias que podem causar intoxicação alimentar.

Quando procurar atendimento médico?

Ao apresentar sintomas de intoxicação alimentar, é imprescindível procurar por atendimento médico. Principalmente em casos de sintomas mais graves, procurar um especialista, como os médicos do Complexo UMC, é crucial para prevenir eventuais complicações que podem prejudicar a qualidade de vida dos pacientes.

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Referências: 

Federação Brasileira de Gastroenterologia

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