Conheça os principais tipos de pneumonia e saiba como eles se manifestam

Segundo informações do Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) registra mais de 600 mil internações por Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) e Influenza anualmente. De janeiro a agosto de 2022, o Ministério da Saúde registrou mais de 44 mil mortes em decorrência da doença.

Você sabia que existem diferentes tipos de pneumonia? Confira a seguir tudo o que você precisa saber sobre essa doença, conheça os principais tipos, sintomas, tratamentos, diagnóstico e mais:

Índice

• O que é a pneumonia?
• Causas da pneumonia
• Sintomas da pneumonia
• Quais são os principais tipos de pneumonia?
• Pneumonia bacteriana
• Pneumonia viral
• Pneumonia fúngica
• Pneumonia química
• Como funciona o diagnóstico da pneumonia?
• Quais são as possibilidades de tratamento da pneumonia?
• Quais os fatores de risco para a pneumonia?
• Quando procurar um médico?

O que é a pneumonia?

Mas, afinal, o que é pneumonia? A pneumonia é uma infecção grave que se instala nos pulmões e afeta todo o sistema respiratório. Ela ocorre mediante a inflamação dos alvéolos pulmonares, bolsas de ar que ficam dentro dos pulmões e inflam quando inspiramos o ar.

Em decorrência dessa doença, o pulmão é totalmente afetado e comprometido, uma vez que a infecção diminui a capacidade respiratória do órgão, impedindo que os alvéolos continuem expandindo e voltando ao normal, como acontece normalmente. 

É importante pontuar que existem variedades de pneumonia, com causas e sintomas diferentes.

Causas da pneumonia

O pulmão é um dos órgãos mais importantes do corpo humano. Por esse motivo, é crucial entender que essa doença pode ser desencadeada em decorrência de uma variedade de fatores, como bactérias, vírus, fungos e até mesmo a inalação de substâncias químicas irritantes que podem ocasionar em uma inflamação nos pulmões. 

Sintomas da pneumonia

Além de apresentarem causas diferentes, os variados tipos de pneumonia também podem apresentar sintomas distintos. No entanto, apesar disso, existem alguns sintomas de pneumonia mais comuns, que são característicos da doença, independente do tipo, como:

• Tosse persistente;
• Tosse com catarro;
• Febre alta;
• Falta de ar;
• Dor no peito;
• Dor nas costas;
• Alterações da pressão arterial;
• Sensação de cansaço.

Quais são os principais tipos de pneumonia?

Conheça a seguir alguns dos principais tipos de pneumonia e saiba mais sobre como eles se manifestam:

Pneumonia bacteriana

A pneumonia bacteriana é um dos tipos mais comuns, pode ser causada por diferentes tipos de bactérias, como a Streptococcus Pneumoniae, a Mycoplasma Pneumoniae e a Haemophilus Influenzae. 

Esse tipo de pneumonia pode se manifestar por meio de sintomas como febre alta, tosse com catarro e dificuldade respiratória. Na maioria dos casos, ela pode ser tratada apenas com antibióticos, repouso e hidratação.

Pneumonia viral

Assim como as bactérias, os vírus também estão entre os principais causadores de pneumonia. A pneumonia viral pode ser causada por diferentes tipos de vírus. 

Nessa doença, os vírus causadores promovem uma inflamação rápida nas vias aéreas, comprometendo o funcionamento das cavidades nasais, da faringe e da laringe. Dessa forma, os pacientes apresentam sintomas como falta de ar, respiração acelerada e dores agudas, que podem evoluir, causando sintomas ainda mais sérios e fortes.

Pneumonia fúngica

Apesar de serem casos mais raros, a pneumonia fúngica pode ser extremamente grave e de alto risco. Como o nome sugere, a doença é causada por fungos, na maioria das vezes pelo Aspergillus sp.

Esse tipo de pneumonia costuma atingir pacientes imunodeprimidos, ou seja, que estão acometidos por outras doenças e estão com o sistema imunológico afetado. A doença se manifesta com sintomas como febre, fortes dores no peito, dificuldade para respirar, náuseas, vômito e outros. 

Pneumonia química

Associada diretamente à exposição à fumaça e agentes químicos, como solventes, vapores ou gases tóxicos, a pneumonia química acomete principalmente vítimas de incêndios, trabalhadores do setor têxtil e de outras áreas que atuam com exposição a agentes químicos.

Ela ocorre, pois quando inaladas, as substâncias entram em contato com os alvéolos e provocam irritação em suas paredes, reduzindo a capacidade respiratória e causando sérios problemas aos pacientes.

Como funciona o diagnóstico da pneumonia?

Para que a doença seja diagnosticada, é extremamente importante que o paciente seja avaliado clinicamente. Além disso, é crucial que o médico especialista analise o histórico médico do paciente e solicite exames de imagem, como uma radiografia torácica. 

Dessa forma, é possível diagnosticar a doença, para encontrar o tratamento mais adequado para recuperar a qualidade de vida e a saúde do paciente. 

Quais são as possibilidades de tratamento da pneumonia?

Os tratamentos para pneumonia variam em decorrência do agente causador, ou seja, o tratamento escolhido pode variar considerando o tipo de pneumonia.

Por exemplo, os antibióticos são frequentemente prescritos para pneumonia bacteriana, enquanto antivirais são utilizados para formas virais. Já pacientes com pneumonia fúngica podem necessitar de antifúngicos específicos, enquanto casos de pneumonia química exigem administração de oxigênio.

Independente do tipo, nos casos mais graves, além dos medicamentos, repouso e hidratação, pode ser necessário que o paciente permaneça internado para um monitoramento mais preciso dos sintomas e da evolução da doença.

Quais os fatores de risco para a pneumonia?

Você sabia que existem alguns fatores de risco que podem ser determinantes para o desenvolvimento da pneumonia? Alguns dos principais fatores de risco são:

• Tabagismo;
• Consumo excessivo de álcool;
• Gripes e resfriados mal cuidados;
• Mudanças bruscas de temperatura;
• Condições crônicas, como a DPOC.

Quando procurar um médico?

Ao observar sintomas como tosse persistente, febre alta, dificuldade respiratória ou dor no peito, é extremamente importante procurar atendimento médico imediatamente. A identificação precoce da doença é crucial para um diagnóstico completo e principalmente para um tratamento adequado, que é essencial para prevenir complicações e melhorar significativamente o prognóstico.

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Referências:

Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)

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