A saúde ginecológica é algo fundamental para todas as mulheres. Nesse sentido, existem diferentes doenças ginecológicas, que vão desde infecções simples a condições crônicas mais complexas, e é extremamente importante que as mulheres estejam atentas quanto a esse assunto.
Afinal, essas doenças podem afetar diretamente a qualidade de vida das mulheres e é muito importante conhecê-las, para saber como elas podem ser identificadas, tratadas e prevenidas.
Por isso, separamos as doenças ginecológicas mais comuns. Conheça mais sobre elas e saiba como tratá-las:
Índice
Você sabe o que é candidíase? A candidíase é uma infecção vascular causada pela presença do fungo Cândida ou Monília. Muitas pessoas acreditam que se trata de uma infecção sexualmente transmissível (IST), apesar de não ser, ela pode ser transmitida nas relações sexuais e tanto as mulheres, quanto os homens podem sofrer com a condição.
No geral, a candidíase está associada à queda da imunidade, uso de antibióticos e anticoncepcionais, gravidez, diabetes, alergias e HPV.
A candidíase pode causar diversos sintomas, como:
O diagnóstico da condição pode ser feito por um ginecologista, após a avaliação dos sintomas e um exame ginecológico, como a coleta de uma amostra do corrimento vaginal para análise laboratorial.
Para tratar a condição, o médico especialista pode indicar o uso de antifúngicos, como cremes, supositórios ou comprimidos orais. É essencial que a paciente siga as instruções médicas mesmo que os sintomas melhorem antes do término do tratamento, para evitar casos de reincidência.
A Síndrome do Ovário Policístico é uma das doenças ginecológicas mais comuns entre as mulheres que se encontram em idade fértil. Também conhecida pela sigla SOP, ela provoca a alteração dos níveis hormonais, aumentando a produção de testosterona, que é o hormônio masculino.
Não há uma explicação específica da causa, porém, há indícios de que possa ser uma doença de origem genética ou por resistência à insulina no organismo.
Os principais sintomas de síndrome do ovário policístico são:
Para diagnosticar a SOP, é necessário uma avaliação médica completa, que inclui avaliação do histórico clínico, realização de exames de sangue para verificar os níveis hormonais e exames de imagem, como ultrassonografia transvaginal.
O tratamento da SOP é essencial para controlar os sintomas e pode incluir o uso de contraceptivos orais para regular o ciclo menstrual, medicamentos para tratar a resistência à insulina e mudanças no estilo de vida, como dieta e exercícios. Nos casos das mulheres que sofrem com infertilidade, tratamentos de reprodução assistida, indutores de ovulação ou tratamentos hormonais podem ser recomendados.
Como opção de tratamento para casos mais graves, os médicos podem indicar a realização de um procedimento cirúrgico para a cauterização dos cistos por laparoscopia.
Durante o período fértil, o endométrio, tecido que reveste o útero, fica mais grosso para que o óvulo seja fecundado. Quando isso não ocorre, ele descama, causando a menstruação. Mas, afinal, o que é endometriose?
A endometriose acontece uma vez que uma pequena parte do sangue vai para o sentido oposto, caindo fora da cavidade uterina, ou seja, trompas, intestino, ovário e bexiga.
A endometriose pode ser identificada em decorrência de diferentes sintomas, os mais comuns são:
Em casos de suspeita, o diagnóstico da endometriose pode ser feito por um ginecologista em Uberlândia após a análise dos sintomas e por meio da realização de exames de imagem, como a laparoscopia, o ultrassom vaginal e outros, que são essenciais para que o especialista possa identificar a condição.
Uma vez diagnosticada, a endometriose pode ser tratada por meio do uso de medicamentos para aliviar os sintomas, em alguns casos, o uso de anticoncepcional também pode ser indicado.
Para os casos mais graves, em que as mulheres já tiveram filhos e não desejam ter mais, o médico pode sugerir realização de um procedimento cirúrgico para a remoção dos ovários e do útero.
A infecção urinária é bastante comum, trata-se de uma condição em que bactérias entram no trato urinário, causando uma infecção. Mas, você sabe o que causa infecção urinária?
Ela pode ocorrer por diversos fatores, como segurar a urina, higiene incorreta da região perineal possibilitando que as bactérias do trato gastrointestinal migrem para a bexiga e relações sexuais desprotegidas. Existem dois tipos de infecção urinária:
Os sintomas mais comuns da infecção urinária são:
Em casos de sintomas de infecção urinária, o médico poderá solicitar um exame de urina, para identificar a presença de bactérias. Para tratar a condição, é importante que o paciente realize o uso de antibióticos prescritos pelo especialista.
Por fim, a vulvite e vulvovaginite são infecções e inflamações que ocorrem na parte externa da vagina. São causadas pela presença de micro-organismos, como protozoários, fungos e bactérias, ou até mesmo por alteração da flora bacteriana.
A vulvite provoca irritações apenas na vulva, enquanto a vulvovaginite causa alterações também na vagina e colo do útero.
Os sintomas das condições incluem:
Para diagnosticar as doenças, o ginecologista avalia os sintomas e solicita exames laboratoriais. O tratamento da vulvite e da vulvovaginite depende da sua causa, no geral, é recomendado que a paciente evite o uso de roupas íntimas apertadas, duchas higiênicas e absorventes íntimos diários, além disso, o especialista pode prescrever antibióticos e antifúngicos.
O diagnóstico precoce é crucial para o tratamento eficaz de qualquer doença ginecológica. Isso porque, muitas dessas condições, como a endometriose e a síndrome do ovário policístico, podem afetar a qualidade de vida das mulheres e até mesmo causar problemas maiores, como a infertilidade. Além disso, o tratamento precoce pode ajudar a evitar complicações que podem ocorrer em decorrência dessas condições.
Nesse sentido, a prevenção ginecológica, que inclui a realização de consultas e exames ginecológicos, é essencial para que eventuais doenças sejam identificadas, tratadas e prevenidas.
O Complexo UMC, um dos mais completos e avançados complexos de saúde da região, conta com ginecologistas especializados na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças ginecológicas.
Para prevenção ginecológica ou em casos de sintomas, agende sua consulta com nossos médicos e cuide da sua saúde ginecológica.
Referências:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
A prevenção da candidíase e infecções fúngicas envolve a manutenção de uma boa higiene genital, uso de preservativos, evitar roupas apertadas e úmidas, e outras práticas.
Sim, a SOP pode causar problemas de fertilidade devido à irregularidade menstrual e à ausência de ovulação. No entanto, muitas mulheres com a condição conseguem engravidar com tratamento adequado.
A frequência dos exames ginecológicos de rotina pode variar de acordo com a idade e os fatores de risco individuais, mas é geralmente recomendado que as mulheres consultem um ginecologista pelo menos uma vez por ano.
Os fatores de risco incluem histórico familiar de certas condições, idade, tabagismo, obesidade, atividade sexual desprotegida e outras condições de saúde.
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